O que escreve com a coragem por um desencargo de consciência ou o que ao ler se descobre, aceita e reconhece que, durante o tempo em que vomitou, deus as mãos com o futuro; que durante o tempo em que vomitou, tratou de planejar e ponto final, até a proxima. Quando será? Quem lê se identifica, procura corrigir... mas corrigir o quê, se ele se identificou, portanto é ele quem está ali. Então se corrige, se renega, pois está querendo desturir o que fez, bem ou mal. Volta a pergunta: Quem é mais? É claro que quem escreveu também passou por tudo aquilo, mas ao escrever ele está propondo, não tentando corrigir. Divulga a sua autopiedade, impõe as suas neuroses ou não, e ponto. Jamais voltará a escrever a mesma coisas pelo óbvio. O que lê começa a se odiar ou se amar, a partir do que lhe ecoou. Só se soube depois.
Maysa Monjardim
Maysa Monjardim
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